Defesa Civil fará nova programação orçamentária para retomar obras em prédio desocupado

Defesa Civil fará nova programação orçamentária para retomar obras em prédio desocupado

Não há previsão para reinício dos trabalhos

Vitória Famer / Rádio Guaíba

Prédio amanheceu cercado pela Brigada Militar

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Após a retirada da Ocupação Lanceiros Negros na noite dessa quarta-feira do prédio que serviu de casa para 65 famílias durante dois anos, no Centro de Porto Alegre, o local será sede da Defesa Civil Estadual, segundo o Palácio Piratini. O coronel Alexandre Martins de Lima, coordenador da Defesa Civil, afirmou que as obras para reforma da recepção do prédio e de um andar para instalar a equipe do órgão já havia iniciado antes das famílias ocuparem o local, na esquina das ruas Andrade Neves e General Câmara.

“Antes da invasão, nós já estávamos fazendo a reforma de um andar e meio para a Defesa Civil, já era destinado para nós. Nós já tínhamos destinado o recurso e estava sendo feita a reforma. Já tinha um projeto para que fosse adaptado o prédio porque estava há muito tempo sem uso, então a questão de piso, banheiros, questão elétrica, forro, tudo estava sendo reformado quando eles invadiram”, assegurou.

Segundo Martins, dos quatro andares do prédio, somente um pavimento será utilizado pela Defesa Civil. Um segundo será usado pela Casa Civil. Para os demais andares, porém, ainda não há definição. O montante destinado para a reforma do ambiente que será utilizado pela Defesa Civil era de R$ 250 mil. Mas, conforme Martins, o valor acabou sendo devolvido ao Estado, já que a obra foi paralisada.

Agora, a ideia é fazer uma nova solicitação para os repasses retornarem à obra. Questionado como a corporação avalia o imbróglio envolvendo o espaço até então ocupado por famílias, Martins disse que não cabe a ele se manifestar sobre isso. “Não cabe a mim fazer avaliação dessa questão, que foi provavelmente uma solicitação do governo, que foi uma ação da Brigada cumprindo uma ordem judicial. Então, eu não gostaria de me manifestar com referência e esse enfoque”, respondeu o coordenador da Defesa Civil. Ainda não há previsão para retomada das obras.

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