Defesa de Lula vai tentar anular julgamento do TRF4
Nessa quarta, tribunal rejeitou por unanimidade último recurso de ex-presidente na segunda instância
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Segundo Zanin, ontem houve mais uma nulidade no processo contra os ex-presidente. “O fato de o Tribunal não ter conhecido (não ter analisado o mérito) dos embargos é grave”, afirmou, salientando que ainda havia fatos relevantes sem apreciação pelo TRF4. “Nenhum recurso em processo criminal que busque a apreciação de provas de inocência pode ser considerado protelatório. O julgamento dos embargos demonstrou que a determinação de cumprimento antecipado de pena ocorreu antes do exaurimento da segunda instância. O TRF4 apenas esgotará sua jurisdição após realizar o exame de admissibilidade dos recursos dirigidos às instâncias superiores”, disse ele.
Para Zanin Martins, os recursos tinham por objetivo reconhecer a inocência de Lula, uma vez que a condenação, na sua avaliação, colide com a lei e com a Constituição Federal.