Demora na liberação de corpo pode adiar enterro de Campos
Previsão inicial é que o enterro ocorra no próximo domingo em Recife
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O atraso na chegada dos restos mortais de Campos e dos quatro assessores dele, que também morreram no acidente aéreo de quarta-feira em Santos, no litoral paulista, pode inviabilizar o sepultamento nesse dia, porque a intenção é fazer pelo menos um dia de velório coletivo no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. A previsão inicial de chegada dos corpos ao Recife é sábado de manhã. O governador de Pernambuco, João Lyra Neto, viajou na manhã desta quinta-feira para São Paulo para tentar acelerar os trâmites para traslado dos restos.
Por decisão da família, o corpo de Eduardo será enterrado no túmulo onde foram sepultados o avô, Miguel Arraes (ex-governador de Pernambuco, que também morreu em um dia 13 de agosto, há nove anos), e um tio do candidato, Carlos Augusto Arraes de Alencar.
Em frente ao Palácio do Campo das Princesas, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, celebrará missa campal de corpo presente, da qual poderão participar os admiradores do candidato.
As ruas próximas ao palácio do governo foram interditadas na tarde desta quinta-feira para que funcionários da prefeitura façam a poda de árvores e preparem o local para receber o velório de Eduardo Campos e dos quatros assessores.
No Cemitério Santo Amaro, o número de visitantes aumentou desde que foi confirmada a morte do ex-governador. As ruas próximas também estão sendo preparadas para a cerimônia fúnebre, com cerca de 200 funcionários municipais cuidando da poda de árvores, troca de lâmpadas e reparos em buracos.
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