Deputado gaúcho colhe assinaturas para criar CPI da Funai
Luiz Carlos Heinze afirma que existem irregularidades em processos de assentamento
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Conforme o parlamentar, apenas no Rio Grande do Sul há mais de 30 processos envolvendo índios e proprietários de terras. A intenção de Heinze é evitar que a ocupação indígena extrapole os limites já concedidos na Constituição de 1988. "Onde eles estão, é lugar deles, mas há irregularidades em vários processos de novos assentamentos", considerou.
O parlamentar gaúcho afirma que o movimento chegou a "importar" índios do Paraguai para aumentar o volume de manifestantes. Heinze comentou, ainda, que um dos líderes, o cacique Jonatan, está em sua sexta invasão. "Esse cacique já virou um profissional, como no caso do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra)", definiu.
Após a coleta de assinaturas, a solicitação será levada para a presidência da Câmara. O objetivo da CPI é de pressionar a Funai e as ONGs para que não desrespeitem a legislação brasileira sobre o tema. Em um dos processos em andamento, conforme o deputado, foi solicitada uma área de 15 mil hectares em Faxinalzinho, cidade do interior do RS que conta com área de apenas 14,4 mil hectares. A cidade possui 2.657 moradores, com 700 propriedades rurais.