Deputado Jardel vai responder processo administrativo por faltas ao trabalho

Deputado Jardel vai responder processo administrativo por faltas ao trabalho

Nesta terça-feira, completaram-se dez sessões às quais o parlamentar não compareceu, na Assembleia

Samantha Klein/Rádio Guaíba

Nesta terça-feira, completaram-se dez sessões às quais o parlamentar não compareceu, na Assembleia

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O sumiço do deputado Mario Jardel (PSD) deve resultar em um processo administrativo por faltas ao trabalho. Nesta terça-feira, completaram-se dez sessões às quais o parlamentar não compareceu, na Assembleia Legislativa. Com esse número de ausências, ele já pode responder a processo na Comissão de Ética e vai ter parte do salário descontado. O máximo de justificativas se restringe a quatro por mês. Entretanto, Jardel não vai perder o mandato por esse motivo.

Jardel compareceu a somente uma sessão plenária no mês de outubro. Desde então, quando foi agendado o depoimento dele no processo de cassação de mandato, Jardel não foi mais visto no Parlamento. A justificativa, segundo o advogado de defesa, é uma viagem a Fortaleza para cuidar da avó.

Com o segundo processo contra o deputado, o corregedor da Comissão de Ética vai ter cinco sessões para analisar o procedimento. Já o ex-jogador de futebol vai ter prazo para se defender, segundo o procurador da Assembleia, Fernando Ferreira. A punição, pelas faltas, deve ser suspensão ou advertência. Um parlamentar precisa de 1/3 de faltas às sessões plenárias em um ano para perder a vaga.

Concomitantemente, o processo de cassação segue tramitando na Subcomissão Processante. Um novo depoimento foi agendado para o dia 16. Entretanto, os integrantes da Comissão dizem duvidar que Jardel compareça.

Já o advogado Rogério Bassotto alertou que a Subcomissão já teve o prazo de 120 dias de trabalho esgotado. Conforme o procurador da Assembleia, a defesa de Jardel está misturando processo legislativo com ético. Ferreira lembra, ainda, foram artimanhas da defesa que atrasaram a tramitação da cassação.

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