Desembargador pede vista e suspende julgamento do caso Sossella no TRE gaúcho

Desembargador pede vista e suspende julgamento do caso Sossella no TRE gaúcho

Deputado é acusado de coagir servidores a comprarem ingressos para jantar de apoio político

Camila Diesel | Rádio Guaíba

Deputado é acusado de coagir servidores a comprarem ingressos para jantar de apoio político

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O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul colocou em pauta, nesta terça-feira, o processo em que o deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) é acusado de coagir servidores de gabinete em cargos de confiança a comprarem ingressos para um jantar de apoio político durante a eleição de 2014. Depois do voto do relator, julgando parcialmente procedente a denúncia, o desembargador federal Paulo Afonso pediu vista dos autos, o que suspende o julgamento até a devolução do processo.

Sossella é acusado de concussão (quando um agente público exige vantagem indevida, para si ou para outra pessoa), falsidade ideológica com finalidade eleitoral, crime contra o sigilo ou o exercício do voto e boca de urna. No âmbito cível, Sossella chegou a ser multado. Mas o Ministério Público Eleitoral pede, ainda, a condenação criminal do deputado.

Sossella teve o mandato cassado pelo TRE, mas a decisão acabou sendo revertida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Os desembargadores consideraram que o pedetista pressionou servidores a comprarem convites do jantar da campanha, com valores superiores a R$ 2 mil, em setembro de 2014, quando presidia a Assembleia Legislativa.

Em caso de condenação, Sossella pode ficar inelegível pelos próximos oito anos.

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