Dilma defende diálogo contra tensões internacionais
Presidente destacou “espírito aberto e construtivo” do Brasil durante visita de comitiva sueca
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Dilma deu a declaração ao fazer discurso de saudação, seguido de brinde, ao primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, que visita o Brasil com a mulher, Filippa, e comitiva de empresários. A presidente ressaltou a parceria estratégia do Brasil com a Suécia na produção de biocombustíveis e lembrou que, no campo político, os dois países concordam com a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU). "Buscamos o fortalecimento das Nações Unidas como o grande fórum internacional para harmonização de interesses e instrumento para conter as tensões mundiais", afirmou.
No entanto, avisou à delegação que a compra dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) – a qual a Suécia é um dos concorrentes – ficará para o ano que vem. Ela disse que os três projetos estudados pelo governo brasileiro têm problemas, cada um com suas especificidades. O caça sueco Gripen, por exemplo, ainda não saiu do papel. O tema, entretanto, não foi pautado na declaração conjunta de Dilma e Reinfeldt.
Ainda em recuperação da pneumonia que a acometeu há algumas semanas, Dilma não quis dar entrevista e se manteve à distância da imprensa. "Estou numa fase de não quebra-queixo", disse ela, bem humorada, ao recusar o chamado dos repórteres. Após o brinde, Dilma foi para a residência oficial do Palácio da Alvorada, onde tem permanecido a maior parte do tempo nessa fase de recuperação.