Dilma determina assistência à bióloga gaúcha presa no exterior
Presidente pediu contato do ministro das Relações Exteriores com governo russo
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Nessa quarta, investigadores russos afirmaram que vários ativistas serão acusados de "outros delitos graves". Os ativistas de 18 nacionalidades diferentes cumprem prisão preventiva de dois meses entre as cidades de Murmansk e Apatity, cerca de 2 mil quilômetros ao norte de Moscou e acima do círculo Ártico. Eles eram tripulantes do navio quebra-gelo Arctic Sunrise e estavam no local para protestar contra a estatal russa Gasprom, que tem planos de explorar petróleo no Ártico.
Na segunda-feira, em São Paulo, o governador Tarso Genro recebeu o diretor do Greenpeace no Brasil, Fernando Rossetti, para tratar da situação da ativista gaúcha. O governador afirmou estar acompanhando a situação e recebendo notícias permanentes do Itamaraty. "É importante que a gente trabalhe junto, em todas as frentes, para pressionar pela libertação da Ana Paula", disse.
Os ativistas foram presos ao tentar escalar a plataforma Prirazlomnaya, que é a primeira em alto-mar na região e, segundo a organização, tem previsão para começar a operar no próximo ano. Representantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos vão coletar assinaturas para reforçar o pedido de libertação da bióloga gaúcha.