Dilma projeta crescimento do Brasil, "apesar dos pessimistas"

Dilma projeta crescimento do Brasil, "apesar dos pessimistas"

Em discurso no Piauí, presidente destacou preparação para novos passos econômicos em 2012

Agência Brasil

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A presidente Dilma Rousseff enfatizou, nesta sexta-feira, que, “apesar dos pessimistas”, a economia brasileira vai crescer em 2013. Em discurso realizado durante cerimônia em Teresina, no Piauí, ela definiu que o ano passado foi uma preparação para uma evolução econômica.  “O Brasil em 2012 se preparou para crescer em 2013. Podem ter certeza”, frisou. De acordo com a presidente, o país vai gerar mais empregos e “procurar todas as oportunidades”.

Depois de crescer 2,7% em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar menos de 1% em 2012, segundo estimativa do mercado. Em dezembro, Dilma comentou que queria um “pibão” para 2013. No Piauí, declarou que o país terá um “crescimento sério, sustentável e sistemático” em 2013, mas que ainda será "um ano em que vamos plantar mais do que colher".

Segundo a presidente, descobertas de novas fontes de petróleo de gás poderão assegurar o crescimento. “Nós já achamos o pré-sal. Agora é importante que achemos sobretudo gás nas bacias sedimentares do continente brasileiro. E quando a gente fala em bacia sedimentar, a gente fala da Bacia do Parnaíba (PI)”, ressaltou.

O governador do Piauí, Wilson Martins, que discursou antes de Dilma, informou que ela autorizou a realização de leilões a fim de iniciar a pesquisa para exploração de gás na região da Bacia do Parnaíba. Após entregar unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Teresina, e 25 retroescavadeiras a municípios do interior do Piauí, Dilma reafirmou o compromisso de seu governo de acabar com a pobreza extrema no Brasil, meta que, segundo ela, meta deve ser alcançada no começo do próximo ano.

“Vamos acabar com a pobreza extrema na maioria dos estados do Brasil ainda em 2013 e vamos completar esse processo no início de 2014. Isso é possível e vai ser feito”, disse a presidente. “No passado se achava que era possível o país crescer e desenvolver e as pessoas ficarem para trás. Nós achamos que o país vai crescer se as pessoas crescerem junto com ele”, salientou.


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