Dilma sobrevoa áreas atingidas pelas cheias em Rondônia e Acre

Dilma sobrevoa áreas atingidas pelas cheias em Rondônia e Acre

Algumas cidades estão isoladas e enfrentam problemas com abastecimento de comida e combustível

AE

Dilma desembarcou na manhã deste sábado em Porto Velho, em Rondônia

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A presidente Dilma Rousseff desembarcou na manhã deste sábado em Porto Velho, em Rondônia, para sobrevoar as áreas atingidas pelas cheias dos rios da região. Depois de sobrevoar a cidadeo, que está vivendo a pior cheia da história do rio Madeira, Dilma seguirá para Rio Branco, no Acre. A viagem ao Acre não estava prevista anteriormente.

Nos dois Estados existem cidades que estão isoladas, com problemas para abastecimento de comida e combustível. A presidente se reuniu com o governador de Rondônia, no Planalto, nessa quarta-feira, que pediu auxílio ao governo federal diante da calamidade no Estado. Hoje a presidente irá se reunir com ele, novamente, e com outras autoridades locais. No Acre, o encontro será com o governador Tião Viana. Ontem, a informação era de que a presidente Dilma iria sobrevoar apenas Rondônia.

A viagem à região está sendo realizada somente dois meses e meio depois de o governo de Rondônia ter decretado alerta no Estado por causa das fortes chuvas e mais de três semanas depois de a região ter ficado completamente alagada e isolada por causa do agravamento da situação. Quando as enchentes atingiram Governador Valadares, em Minas Gerais, Estado de origem de seu principal adversário nas eleições de outubro, Aécio Neves, que possui o segundo colégio eleitoral do País, Dilma não esperou. No dia 27 de dezembro, interrompeu seu descanso de fim de ano em Aratu, na Bahia, para vistoriar as áreas atingidas.

No mesmo dia 27 de dezembro, segundo o governador de Rondônia, Confúcio Moura, foi decretado alerta no Estado e há mais de um mês a situação ficou "crítica". No entanto, somente na última quarta-feira, a presidente recebeu o governador Confúcio, em Brasília. Confúcio disse que não se queixou a Dilma pelo fato de ela não ter visitado a região que enfrenta a sua maior enchente da história e que já acumula, segundo ele, prejuízos "impagáveis" e "irrecuperáveis", apesar de não existirem vítimas fatais em decorrência da tragédia provocada pelas cheias.

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