Dilma volta a prometer 2,4 milhões de casas até 2014

Dilma volta a prometer 2,4 milhões de casas até 2014

Meta anterior do governo era construir 2 milhões de residências populares

AE

Dilma volta a prometer 2,4 milhões de casas até 2014

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O governo fixou meta de construir 2 milhões de casas até 2014, mas a presidente Dilma Roussef voltou a afirmar nesta quinta-feira que pretende elevá-la para 2,4 milhões de unidades, como já havia sido prometido durante viagem internacional a Índia, no mês passado. A anúncio foi feito durante cerimônia para apresentar resultado da seleção de propostas do programa "Minha Casa, Minha Vida 2" para municípios com até 50 mil habitantes. A solenidade ocorreu no auditório de um hotel de luxo de Brasília.

"Estamos concluindo o processo de colocar, além dos 2 milhões de moradias, mais 400 mil. No próximo mês, vamos anunciar que o Minha Casa Minha Vida passará a ser 2,4 milhões, falta ainda distribuir esse porcentual pelas faixas de renda e pelos municípios", explicou a presidente.

Em relação à cerimônia de hoje, foram selecionados 2.582 municípios para a construção de 107.348 unidades, com investimento previsto de R$ 2,8 bilhões. De acordo com o Ministério das Cidades, o critério de maior peso na seleção foi o nível de pobreza das localidades.

Dilma defendeu fazer desenvolvimento econômico com justiça social, destacando que a construção de casas pelo programa Minha Casa Minha Vida é um "círculo virtuoso". "Produzir moradias nos municípios abaixo de 50 mil habitantes significa levar pra lá também dinamismo econômico", disse.

"Falta casa e tem miséria. É ali que tem de estar o Minha Casa Minha Vida. Ele será instrumento cada vez maior que vai permitir que transformemos o Brasil", falou. A presidente defendeu um esforço conjunto de governadores, prefeitos e do Congresso Nacional para a execução do programa.

O Brasil está na contracorrente do cenário internacional e tem uma "visão clara" da melhoria da qualidade de vida da sua população, salientou a presidente, lembrando que nos países mais avançados há um aumento significativo da desigualdade.

"Há um aumento significativo da desigualdade de renda nos países mais avançados do planeta", discursou Dilma, lembrando o movimento Ocupe Wall Street. "O Brasil está na contracorrente. É um País que tem visão clara da importância da melhoria de vida da sua população. De fato, país rico é pais sem pobreza, mas país sem pobreza é país que precisa de várias oportunidades para sua população, precisa da casa própria, acesso a serviços de saúde e educação, precisa de renda", concluiu.

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