Dino anuncia Cappelli como secretário-executivo da Justiça

Dino anuncia Cappelli como secretário-executivo da Justiça

Diego Galdino será adjunto da secretaria-executiva, portanto, o número três da pasta

R7

Flávio Dino, indicado para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública

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O indicado para chefiar o Ministério da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta sexta-feira (16) novos integrantes da pasta. São eles: Ricardo Cappelli, como secretário-executivo - o número dois da pasta - e Diego Galdino, adjunto da secretaria-executiva - o número 3.

As informações foram repassadas por Dino durante coletiva de imprensa. O futuro ministro anunciou, ainda, a criação de uma estrutura dentro do gabinete do Ministério da Justiça para comandar a temática dos direitos digitais. O cargo será ocupado pela professora Estela Aranha.

Dino informou que Marivaldo Pereira vai comandar a secretaria nacional de acesso à Justiça. "Vai cuidar da remoção de obstáculos para que haja cumprimento da lei, sobretudo em favor de segmentos vulneráveis. A pasta terá ênfase muito nítida em temas como justiça antirracista e combate ao feminicídio", disse o indicado para Justiça.

Veja, abaixo, outros nomes anunciados por Dino:

- Tamires Sampaio: coordenadora do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania;
- Sheila de Carvalho: presidente do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) e assessora especial do ministro com ênfase em temas ligados ao combate de racismo;
- Wadih Damous: secretário nacional do consumidor.

Quem são?

- Tamires Sampaio: coordenadora do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com CidadaniaFiliada ao PT, tem 29 anos e foi a primeira mulher negra a presidir o Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi candidata a vereadora por São Paulo em 2020 e a deputada federal pelo mesmo estado neste ano. Elegeu-se suplente. Ela foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e integrou a Diretoria do Instituto Lula. É militante do movimento negro pela Coordenação Nacional de Entidade Negras (Conen) e mestra em Direito Político e Econômico pela Universidade Mackenzie.

PF e PRF

Dino já tinha anunciado o delegado Andrei Rodrigues seria o chefe da Polícia Federal a partir de janeiro de 2023. O senador eleito informou o escolhido para comandar a PF durante coletiva de imprensa na sede do governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

"Nós levamos em conta sobretudo a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade das polícias e a também a experiência profissional comprovada", afirmou Dino, que citou a atuação de Rodrigues na Amazônia, área que considera estratégica para o próximo governo.

Dino disse, também, que pretendia bater o martelo sobre o nome que vai comandar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) até a próxima terça-feira (20). "Minha previsão é até o dia 20 ter toda a equipe formada, inclusive o nome para a PRF. Nós temos outras secretarias também, então até o dia 20 a gente deve ter a equipe estruturada para começar a trabalhar no dia 1º [de janeiro de 2023]", disse.


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