Doleiro Alberto Youssef prepara biografia
Delator de esquema na Petrobras fechou acordo com editora e autor para elaboração do livro
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A defesa de Youssef relatou a Moro que o doleiro já fechou acordo com uma editora e um autor. Inicialmente, o pedido foi negado pelo magistrado.
Youssef foi preso na Lava Jato em março de 2014. A força-tarefa do Ministério Público Federal o acusou de ser o principal operador de propinas no esquema de corrupção na Petrobras. O doleiro passou 2 anos e 8 meses na prisão. Deixou o cárcere em novembro de 2016 e está morando em São Paulo, onde cumpre regime aberto.
Segundo a defesa de Youssef relatou ao magistrado, os contratos do futuro livro "preveem que o autor deverá entregar os originais da obra até 31 de dezembro de 2017", além de tornar disponíveis documentos e colaborar com o biógrafo na elaboração da obra.
Youssef queria ficar em sua cidade natal entre o dia 2 deste mês e esta segunda-feira. O doleiro pediu autorização a Moro em 28 de julho sob a alegação de "razões pessoais e familiares". O Ministério Público Federal foi favorável ao pedido, mas o juiz não autorizou.
Ao negar a solicitação de Youssef, na terça-feira, o magistrado afirmou que a defesa não havia apresentado "quaisquer esclarecimentos sobre a necessidade da viagem". No dia seguinte, a defesa pediu para o magistrado reconsiderar a decisão, explicando o motivo da viagem. O juiz, porém, ainda não decidiu sobre o novo pedido.