E-mails apontam Richa como controlador de empresa que lavou propina
Ex-governador do Paraná foi preso nesta sexta-feira
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A primeira delas, um rascunho, traz as palavras “Pedágios 3 milhões Beto”, acompanhada de outras anotações consideradas suspeitas, como “compromisso com as empreiteiras financiam o Beto”, “pacto de acionistas Sanepar” e “Copel está sendo vendida pelo Beto”.
O segundo e-mail, datado de 3 de janeiro de 2011, traz uma troca de mensagens entre Fernanda e o contador Pupo Ferreira. No diálogo, sobre estratégia de venda de terrenos no condomínio Alphaville Graciosa, Fernanda diz a Pupo que “levaria o assunto para Beto”.
Um mês depois, a mulher do ex-governador respondeu a mensagem. "O Beto acha que podemos esperar mais um pouco." Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato acusam o ex-governador de lavar R$ 2,6 milhões por meio da compra de imóveis em nome da Ocaporã com a ajuda do contador Dirceu Pupo Ferreira.
Outros R$ 142 teriam sido lavados por meio de depósitos diretos para a própria empresa. Além da Integração, Beto Richa também é investigado na operação Radiopatrulha, que o levou para prisão por quatro dias e vasculhou a casa de sua mãe em 2018.
A reportagem busca contato com Beto Richa, Dirceu Pupo Ferreira e os demais citados. O espaço está aberto para manifestação.