Eduardo Carnelós assume defesa de Temer
Mariz deixou a função alegando conflito ético, uma vez que já havia defendido no passado o doleiro Lúcio Funaro, um dos delatores da nova denúncia
publicidade
Mariz deixou a defesa de Temer alegando conflito ético, uma vez que já havia defendido no passado o doleiro Lúcio Funaro, um dos delatores da nova denúncia. Temer deixou Brasília no início da tarde rumo a São Paulo, onde foi definido o nome de Carnelós como seu novo advogado.
A nova denúncia acusa Temer dos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. A denúncia foi entregue quinta-feira na Câmara, mas a tramitação só se inicia na próxima semana. O primeiro passo será a leitura da denúncia no plenário, o que só pode ocorrer em sessão com quórum de, no mínimo, 51 deputados. Por esse motivo, a peça não foi lida hoje.
O presidente Michel Temer tem até dez sessões para apresentar a defesa na Comissão de Constituição e Justiça. Enquanto apresenta a defesa, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deverá definir o relator da proposição. Após apresentação da defesa, a CCJ tem até cinco sessões para elaborar e votar o parecer, que poderá ser pela aceitação ou arquivamento da denúncia. De toda forma, a decisão final sobre a abertura ou não de investigação contra o presidente da República cabe ao plenário da Câmara.