Eduardo Leite manterá corte de gastos no Executivo

Eduardo Leite manterá corte de gastos no Executivo

Pauta de ajuste fiscal é considerada determinante para êxito da futura administração

Correio do Povo

Eduardo Leite manterá corte de gastos no Executivo

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O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, (PSDB) deverá editar, nos primeiros movimentos de sua administração, um decreto do Executivo para estabelecer como diretriz de governo a contenção de despesas, na forma semelhante aos que foram publicados anualmente pelo governador José Ivo Sartori (MDB), ao longo dos quatro anos de sua gestão.

“A pauta do ajuste fiscal é determinante para o êxito dos projetos da futura administração”, definiu nessa terça-feira o coordenador-geral da transição entre os governos, deputado estadual Lucas Redecker (PSDB). Cotado para ser o interlocutor entre o Palácio Piratini e o Parlamento, como chefe da Casa Civil no futuro governo, Redecker afirma ainda não poder estabelecer quais itens podem ser reprisados ou excluídos da ação a ser adotada por Leite. “Nossa concepção de enfrentamento à crise fiscal envolve a contenção das despesas, mas também envolve o incentivo ao desenvolvimento. As duas coisas, em nossa visão não podem ser dissociadas”, sustentou.

Redecker diz considerar que é preciso alicerçar, com mínimas garantias de equilíbrio fiscal, o pavimento para os planos prioritários de desenvolvimento da administração eleita. “Para que o plano de concessões rodoviárias emplaque, para que as privatizações necessárias ocorram, para que investidores passem a acreditar no potencial do Estado, o controle fiscal é fundamental”, descreveu Redecker.

Segundo o deputado, as duas matérias as quais têm agitado a Assembleia desde o resultado das eleições: a manutenção das alíquotas do ICMS e a tentativa de retenção dos reajustes salariais nos poderes estaduais com orçamentos independente, precisam ser enfrentadas como uma “pauta única”.

Nos bastidores, porém, corre a informação de que parte dos parlamentares prefere encarar um ou outro tema. “O prazo fatal para a votação do orçamento de 2019 deverá impulsionar a discussão do ICMS e dos reajustes. Isso ocorrerá naturalmente antes da chegada do recesso, pois as bancadas precisam se reposicionar nesta transição”, situou um dos deputados mais experientes da Casa.

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