Eduardo Leite não descarta vender ações do Banrisul para RS aderir ao Regime de Recuperação Fiscal

Eduardo Leite não descarta vender ações do Banrisul para RS aderir ao Regime de Recuperação Fiscal

Governador disse que governo apoia 100% a reforma da Previdência

AE

Governador do RS irá se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se reúne na tarde desta segunda-feira com o ministro Paulo Guedes. A conversa deve ficar concentrada sobre as medidas necessárias para que o Rio Grande do Sul reencontre seu equilíbrio financeiro.

Leite voltou a frisar que o governo gaúcho busca aderir ao Regime de Recuperação Fiscal dos Estados (RRF) inclusive com privatizações. E para isso, se for preciso, não descarta vender novas ações da instituição para levantar recursos, mas privatizar está fora de cogitação. "O banco já tem o capital aberto e podemos vender mais ações para levantar recursos", acrescentou.

Outro tema da conversa será a reforma da Previdência. O governador do Estado adiantou que o apoio de seu governo à reforma da Previdência é "incondicional", disse ao deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo ele , o apoio dos Estados à reforma previdenciária não está condicionado a nenhuma contrapartida da União.

"Todos entendemos que a reforma da Previdência é importante para o País porque resolve um problema e também injeta confiança dos investidores na economia brasileira", avaliou o governador. 

Pacote anticrime

O governador esteve no Ministério da Justiça para assistir à apresentação do ministro Sérgio Moro sobre o pacote anticrime que o governo enviará ao Congresso. Segundo ele, as medidas são positivas porque endurecem a legislação contra o crime organizado e buscam garantir a efetividade do cumprimento das penas.

"É fundamental combater a sensação de impunidade que a população tem ao ver criminosos conseguirem um progressão de regime rapidamente", afirmou. Conforme o governador, o Rio Grande do Sul tem buscado a ampliação de vagas no sistema penitenciário inclusive por meio de parcerias público-privadas.

"Os governadores pleitearam a redução da burocracia para a obtenção de recursos do Fundo Penitenciário para reestruturação do sistema carcerário", completou. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também avalia que o acesso ao Fundo Penitenciário é proibitivo aos governadores. "O fundo precisa funcionar como os fundos de outras áreas, como a saúde, para que os recursos cheguem aos Estados. Hoje, o acesso a esse fundo depende da aprovação de projetos, que é muito difícil de andar", avaliou.

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