Em Brasília, Leite entrega carta sobre reforma tributária pedindo "racionalidade econômica"

Em Brasília, Leite entrega carta sobre reforma tributária pedindo "racionalidade econômica"

Documento com os principais posicionamentos do Estado, foi entregue aos líderes que discutem o projeto

Correio do Povo

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Em viagem à Brasília, o governador Eduardo Leite entregou aos líderes que discutem a Reforma Tributária, uma carta com os principais posicionamentos do Estado. Antes disso, ele participou do encontro do presidente da Câmara, Arthur Lira com os governadores dos estados e secretários da fazenda. 

A reunião, realizada na residência oficial da Presidência da Câmara, em Brasília, contou também com a presença do vice-governador Gabriel Souza e da secretária estadual da Fazenda, Pricilla Santana. 

“A reforma é fundamental para o futuro do Brasil e conta com nosso apoio. Defendemos uma mudança que simplifique a estrutura tributária e apresente mais racionalidade econômica”, explicou Leite. 

No documento, o governo estadual reforça cinco pontos que considera críticos na discussão da proposta: 

  • cobrança do ICMS no destino das compras para redução das desigualdades regionais e fortalecimento das relações comerciais entre Estados, sem manutenção casuística de regimes diferenciados e benefícios fiscais que resultam em alocação ineficiente de recursos;

  • adoção do imposto sobre valor adicionado (IVA) dual em substituição aos atuais tributos, com a garantia da autonomia dos Estados e Municípios na divisão dos recursos. Além disso, deve ser limitada a possibilidade de a União avançar na base de consumo que compõe receita dos demais entes;

  • definição de uma estrutura de governança representativa e inclusiva do Conselho Federativo, que tenha quórum regionalizado, com o objetivo de evitar deslealdade inter-regional;

  • definição de critério de partilha dos recursos destinados ao Fundo de Desenvolvimento Regional que inclua todos os Estados, a fim de cumprir seus objetivos constitucionais de combate às desigualdades sociais e regionais em todo o país;

  • definição de regra de transição que assegure que nenhum Estado tenha participação na arrecadação global em volume inferior ao ano 2021 como ano-base.

 


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