Em Canoas, Dilma frisa que governo não engaveta denúncias, como fazia FHC
Candidata lembrou que o procurador-geral da República do ex-presidente não permitia investigações de corrupção
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Mais cedo, Dilma se manifestou no Palácio da Alvorada classificando como “muito estranho” e “estarrecedor” a divulgação dos áudios dos depoimentos de investigados da Operação Lava Jato durante o período eleitoral. Já a Justiça Federal em Curitiba divulgou nota à imprensa para rebater críticas sobre o suposto vazamento. A direção da Seção Judiciária do Paraná esclareceu que a tramitação das ações penais oriundas da operação são públicas e não podem ser confundidas com a delação premiada assinada por Costa e o doleiro, cujo conteúdo é sigiloso.
Em Canoas, a presidente também frisou que o atual governo combate a corrupção, “doa a quem doer”, e que nas gestões do PT a Polícia Federal (PF) não engaveta denúncias, como ocorria nos governos de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, com o apoio do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.
“Eles (PSDB) jamais investigaram, jamais puniram, jamais procuraram acabar com este crime horrível que é o crime da corrupção. Agora, na véspera eleitoral, eles querem dar um golpe – e estão dando. Com este golpe, não podemos concordar”, disse.
Ela também agradeceu os votos dos gaúchos, que lhe deram vitória no primeiro turno, e disse que veio ao Rio Grande do Sul para formar uma “grande onda contra o retrocesso”. A candidata discursou por cerca de 15 minutos após ter saído em carro aberto pelas ruas do bairro Guajuviras.
Depois da agenda, Dilma retornou a Porto Alegre. Ela vai dormir nesta sexta-feira na Capital e amanhã segue agenda em outros estados do Brasil.