Em carta, João Santana diz que Brasil vive clima de perseguição
Publicitário deixou a campanha eleitoral que produzia na República Dominicana
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Na carta, Santana escreveu que acordou com a notícia de que teve seu nome ligado à investigação da Lava Jato: “Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje em dia em meu país, não posso dizer que fiquei surpreso, mas, mesmo assim é difícil de acreditar”, disse. O publicitário, Mônica Moura (sua esposa), e outros investigados na 23ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda, tiveram prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo.
No texto, João Santana declarou que, desde a semana passada, colocou-se à disposição das autoridades brasileiras para esclarecer “qualquer especulação”. Além disso, o publicitário declarou que vai prestar as informações necessárias para “estabelecer a verdade dos fatos”. De acordo com a defesa do publicitário, Santana e Mônica Moura vão se entregar à Polícia Federal assim que desembarcarem no Brasil. Eles estão na República Dominicana e devem chegar nas próximas horas.