Em Caxias, Sartori comemora vitória
Governador eleito reuniu a militância onde foi duas vezes prefeito, para agradecer resultado do domingo
publicidade
• Sartori espera que prevaleça interesses do RS na Assembleia
• Cairoli imprimirá característica pragmática ao novo governo
Em discurso, prometeu um governo aberto. “Temos que fazer um governo plural, olhar diferente para as pessoas. Temos problemas, mas que podem ser resolvidos”, afirmou na manifestação feita em cima de um caminhão de campanha. “O povo não quer muito do governador. Quer que ele trabalhe para melhorar um pouco a saúde e a segurança. O Rio Grande do Sul é muito maior do que as diferenças”, declarou diante da militância presente no local. Acompanharam o governador eleito no ato o deputado federal Beto Albuquerque, o senador Pedro Simon e o vice-governador eleito José Paulo Cairoli (PSD).
Antes do comício, no diretório peemeebista na cidade, Sartori revelou que vai montar a equipe de transição na próxima semana, depois da parada para um período de descanso a partir de quarta-feira. Ele revelou também que está aguardando uma ligação do vice-presidente reeleito e Michel Temer e disse que sempre viu o presidente nacional licenciado do PMDB comum um aliado. Para o governador eleito, o desafio do próxima administração estadual é chegar a um desenvolvimento econômico sustentável. Sartori também revelou que, na área de educação, a sua meta é voltar ao nível que o Estado já ocupou. “No tomo da média brasileira”, definiu, sem entrar em detalhes.
Beto garante PSB no governo
Presente à coletiva de imprensa, Beto declarou que “certamente” o PSB fará parte do secretariado de Sartori. Ele elogiou, entretanto, a postura do governador eleito pelo PMDB em não antecipar nomes. “Ele está super certo em não precipitar especulações. Tem que conversar com os parceiros que estavam desde o início da caminhada e também com os que chegaram depois”, disse, numa referência ao aumento de apoiadores que o candidato teve quando passou ao segundo turno da eleição.
O ex-candidato a vice-presidente na chapa de Marina abordou também o tema da dívida. Beto disse acreditar que é preciso reduzir a parcela de pagamento com a União para dar folga ao Estado para quen o RS volte a investir. Mas admitiu que a redução do índice, se for aprovada (em novembro), já terá sido um avanço.