Em Flores da Cunha, Yeda diz que "tem sangue farroupilha"
Governadora disse que já enfrentou muitas batalhas, mas que acredita na justiça
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Yeda comentou que vive a mesma intensidade de vida do general, com um espírito de guerra. Lembrou que sua vida como governadora não é fácil, mas destacou que enfrenta os embates como farroupilha. Dirigindo-se ao tradicionalista Paixão Cortes, disse que hoje em dia se grava muita fita, mas que não é para tocar música, mas para a 'grampolândia'. Yeda finalizou dizendo que acredita na justiça.
A governante salientou a obra e a luta de Flores da Cunha na busca da igualdade social e o papel de defensor de uma política que nunca humilhasse os adversários. "Ele tinha a qualidade de viver a vida e, com suas palavras, defender seus ideais", disse a governadora ao comentar que o ex-governante criou a Secretaria da Agricultura e, assim como na atual administração do Estado, incentivou o uso da irrigação nas plantações.
O busto a Flores da Cunha é uma homenagem aos 50 anos de sua morte. Foi criado pelo escultor Iouri Petrov, pós-graduado na Academia de Artes da antiga União Soviética, atualmente radicado em Porto Alegre. O general é considerado o maior governador do Rio Grande do Sul de todos os tempos. Ele esteve à frente do Estado de 28 de novembro de 1930 a 17 de outubro de 1937.
O bisneto do homenageado, Carlos Alfredo Flores da Cunha, comparou Yeda ao seu bisavô, enaltecendo a garra, a coragem e a competência da governadora. "Nosso respeito pela governadora Yeda Crusius, pelo trabalho que vem desempenhando", disse ele. "A vida do meu bisavô era o Rio Grande do Sul", completou, emocionado.
“Mais que a glória de qualquer homem, vale a felicidade de seus patrícios” é a frase que está estampada na placa que acompanha o busto. A escultura, fundida em bronze, é sustentada por um obelisco com base de cimento e partes revestidas com basalto polido.