Em ligação com Lula, Biden condena vandalismo em Brasília e convida colega para visitar os EUA

Em ligação com Lula, Biden condena vandalismo em Brasília e convida colega para visitar os EUA

Presidentes do Brasil e dos Estados Unidos conversaram nesta segunda-feira; Lula aceitou ir a Washington em fevereiro

R7

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Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone nesta segunda-feira sobre os ataques de vândalos às sedes dos Três Poderes, ocorridos no domingo, em Brasília. Biden aproveitou para convidar Lula para ir a Washington, em fevereiro, com o objetivo de fazer "consultas aprofundadas sobre uma ampla agenda comum". O presidente brasileiro aceitou o convite.

De acordo com comunicado conjunto divulgado pela Presidência da República do Brasil e pela Embaixada dos EUA, "o presidente Biden transmitiu o apoio incondicional dos Estados Unidos à democracia do Brasil e à vontade do povo brasileiro, expressa nas últimas eleições do Brasil, vencidas pelo presidente Lula".

"O presidente Biden condenou a violência e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica do poder. Os dois líderes comprometeram-se a trabalhar juntos em temas enfrentados pelo Brasil e pelos EUA, entre os quais mudança do clima, desenvolvimento econômico, paz e segurança", diz o texto.

Biden condenou atos antidemocráticos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já havia dito no domingo que a situação no Brasil era "ultrajante". O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que os Estados Unidos condenam qualquer esforço para minar a democracia no Brasil.

"O presidente Biden está acompanhando a situação de perto, e nosso apoio às instituições democráticas do Brasil é inabalável. A democracia do Brasil não será abalada pela violência", disse Sullivan em uma rede social.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em uma rede social que os Estados Unidos se juntam a Lula para pedir o fim imediato dos ataques. A violência ecoa a invasão, dois anos atrás, do Capitólio, prédio onde fica a sede do Congresso dos EUA, por apoiadores do ex-presidente dos EUA Donald Trump. "Condeno este ataque ultrajante aos edifícios do governo do #Brasil incitado pelo desrespeito imprudente do demagogo Bolsonaro aos princípios democráticos", disse o senador Bob Menendez, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado americano, em uma rede social. "Dois anos desde 6 de janeiro, o legado de Trump continua a envenenar nosso hemisfério. Proteger a democracia e responsabilizar os atores malignos é essencial."


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