Embaixada da Hungria demite funcionários brasileiros após vazamento de visita de Bolsonaro, diz jornal

Embaixada da Hungria demite funcionários brasileiros após vazamento de visita de Bolsonaro, diz jornal

PF decidiu investigar se o ex-presidente tentou articular uma manobra diplomática para evitar ser preso

Correio do Povo

Bolsonaro visitou embaixada da Hungria

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A embaixada da Hungria demitiu pelo menos dois funcionários brasileiros como punição pelo vazamento de imagens do circuito interno que mostram a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o Carnaval, em meio à investigação por tentativa de golpe de Estado, conforme informações da CNN Brasil.

O veículo apurou que, mesmo sem comprovar a participação dos funcionários na divulgação dos vídeos, a representação húngara optou pelo desligamento de brasileiros que tinham acesso ao monitor que exibia as imagens em tempo real.

A visita de Bolsonaro à embaixada da Hungria foi revelada pelo jornal americano The New York Times, o que levantou suspeitas da Polícia Federal. A PF decidiu investigar se o ex-presidente tentou articular uma manobra diplomática para evitar ser preso no inquérito que apura uma tentativa de golpe. Os policiais federais querem saber, por exemplo, se a visita à embaixada tem relação com algum pedido de asilo político, o que a defesa nega.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a visita dele à embaixada da Hungria, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, após ter os passaportes recolhidos no inquérito do golpe, foi uma “agenda política”.

As embaixadas têm o status de território diplomático, o que significa que qualquer decisão judicial, inclusive do STF, precisa de autorização do país que representam para ser cumprida nos limites do prédio.

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