Embratur está “enferrujada” e precisa ser reformatada, diz ministro do Turismo
Vinícius Lages criticou falta de articulação com setor privado da autarquia
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Conforme Lages, a Embratur “não tem uma articulação com o (setor) privado, nem metas. O esforço, o investimento feito é incipiente". Ele usou como exemplo a presença de servidores do instituto no exterior: "Quase todos os servidores da Embratur vivem no Brasil. Ela só tem 13 pessoas terceirizadas em alguns países. Quer dizer: a nossa presença é insignificante para um país continental que tem um potencial enorme e pode atingir números muito maiores".
Um dos pontos que precisa ser mudado, na visão do ministro, é a integração do planejamento turístico com outras plataformas de negócios, como a gastronomia ou a moda, promovendo o país de forma mais abrangente. "O turismo não pode mais atuar de forma isolada, promovendo apenas o turismo e não envolvendo outros negócios", disse.
Segundo o ministro, medidas necessárias para reformular a Embratur estão sendo discutidas. Acrescentou que as medidas devem se adequar aos ajustes orçamentários do governo federal.
Vinícius Lages participou de uma reunião com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, na manhã desta quarta para tratar da integração de ações visando aos Jogos Olímpicos de 2016.