Empresários do 4º Distrito demonstram preocupação com serviços básicos de Porto Alegre

Empresários do 4º Distrito demonstram preocupação com serviços básicos de Porto Alegre

Secretário Ramiro Rosário repetiu as palavras de Marchezan sobre a situação financeira da prefeitura

Cláudio Isaías

Secretário Ramiro Rosário falou sobre as dificuldades financeira da prefeitura de Porto Alegre

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Os empresários do 4º Distrito de Porto Alegre apresentaram nesta quinta-feira ao secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, as demandas das empresas na área de serviços urbanos. O presidente da Associação das Empresas dos Bairros Humaitá-Navegantes (AEHN), Luiz Carlos Camargo, apresentou os problemas relacionados aos constantes alagamentos na região e o acúmulo de lixo. “São demandas de, pelo menos, cinco anos que queremos saber como a prefeitura pretende resolver”, comentou Camargo.

Os empresários questionaram o secretário sobre como está a unificação dos serviços dos departamentos municipais de Água e Esgotos (DMAE), Limpreza Urbana (DMLU) e de Esgotos Pluviais (DEP). “Queremos entender como será o funcionamento desses serviços na gestão do prefeito Nelson Marchezan Júnior”, destacou Camargo. O 4º Distrito compreende parte da Estação Rodoviária, os bairros Humaitá e Navegantes e parte da rua João Moreira Maciel, no bairro Marcílio Dias.

O secretário Ramiro Rosário afirmou aos empresários que a situação de Porto Alegre é muito grave. “O prefeito Nelson Marchezan Júnior afirmou que a realidade financeira da cidade nos impõe a previsão de atraso nos salários dos servidores municipais e da falta de alguns serviços básicos do dia a dia da cidade”, comentou. Segundo Rosário, a população já vinha acompanhando uma certa dificuldade e uma deterioração da forma como os serviços eram prestados na Capital.

“Agora estamos enfrentando uma situação financeira mais grave da administração municipal”, explicou.

O secretário municipal de Serviços Urbanos afirmou que mais cedo ou mais tarde a gestão do prefeito Nelson Marchezan Júnior, os empresários, as associações de classe e os moradores de Porto Alegre teriam que pagar esta conta. “Estamos dispostos juntos com vocês a enfrentar as dificuldades e com muita transparência a pagar essa conta”, acrescentou.

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