Eunício e outros dois senadores são hostilizados no Aeroporto de Dubai

Eunício e outros dois senadores são hostilizados no Aeroporto de Dubai

Vídeo postado nas redes sociais mostra dois brasileiros criticando os parlamentares

AE

Vídeo postado nas redes sociais mostra dois brasileiros criticando os parlamentares

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O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Antônio Anastasia (PSDB-MG) foram hostilizados nessa sexta-feira, no aeroporto de Dubai, nos Emirados Árabes. Vídeo postado nas redes sociais mostra dois brasileiros criticando os parlamentares em uma sala vip no terminal, onde eles faziam conexão rumo ao Japão.

Segundo o vídeo, um homem identificado como João chama os senadores de "bando de ratos de vagabundos", "ladrão" e "nojentos". "Fico triste. O povo acha que vocês estão lutando pelos direitos do povo. É que nem eu disse antes: são um bando de ratos de vagabundos. E esse aqui (apontando para Eunício) ainda tem cara de pau de me dizer que 90% da política do Congresso está certo", afirmou o homem.

O vídeo mostra apenas Eunício e Viana. Anastasia, que também estava no local, não aparece. Ao ouvir as ofensas, o senador petista se levanta da poltrona e argumenta que está indo pegar um refrigerante. Já Eunício continua sentado e não rebate. "Se vocês não roubassem como roubam, o Brasil estaria melhor. Bando de ratos nojentos, seus vagabundos, ladrão, nojento.", disse o mesmo homem.

"Quantos estão morrendo nos hospitais por vocês roubarem? E tu não tem vergonha na cara de dizer que eu não tenho o direito de agredir? Como não?", emenda o brasileiro.

"Temos pena daquele Brasil lá", diz o outro homem aos senadores, que também foram questionados sobre a reforma da Previdência e sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A assessoria de Eunício informou que ele não se pronunciará. Os outros dois senadores ainda não responderam. Eunício viajou ao Japão a convite do governo local. Ele e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tiveram de se ausentar do País nos últimos dias em razão da viagem do presidente Michel Temer ao Peru para participar da Cúpula das Américas. Primeiros na linha sucessória, eles não poderiam assumir a Presidência da República, pois se tornariam inelegíveis no pleito deste ano, como estabelece a legislação eleitoral.

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