Ex-diretor da Delta fica calado na CPI do Cachoeira e é dispensado

Ex-diretor da Delta fica calado na CPI do Cachoeira e é dispensado

Fernando Cavendish conseguiu habeas corpus no STF para permanecer em silêncio

Agência Brasil

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Protegido por habeas corpus expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-dono da Delta Construções Fernando Cavendish optou pelo silêncio perante à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Cachoeira nesta quarta-feira e foi dispensado.

Perguntado pelo presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), se desejava usar o tempo para se defender das acusações de participar do esquema criminoso comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Cavendish disse que, por orientação do seu advogado, permaneceria em calado. O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), insistiu com Cavendish sobre declaração feita por ele de que poderia comprar senadores. Mesmo com a provocação, o ex-dono da Delta respondeu apenas que “esse assunto, no momento oportuno, eu responderei”.

Após a sessão com Cavendish, a CPI toma o depoimento do contador Gilmar Carvalho Moraes, apontado pela Polícia Federal (PF) de integrar a organização criminosa chefiada por Cachoeira. Ele informou que está sendo ameaçado e pediu proteção ao colegiado depois do depoimento de sua mulher Roseli Pantoja da Silva, em 15 de agosto. Ela também relatou nesta quarta-feira estar sofrendo ameaças. Em depoimento, Roseli disse que assinou uma procuração para o ex-marido e que o documento pode ter sido usado para criar empresas fantasmas que receberam recursos da Delta.

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