Ex-ministros se reúnem com Dilma para tentar adiar Código Florestal
Em carta, eles afirmam que proposta não é coerente com o processo histórico do País
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A carta, divulgada ontem, afirma que o novo código não é incoerente com o processo histórico do País. “Não vemos na proposta de mudanças do Código Florestal aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados em junho de 2010, nem nas versões posteriormente circuladas, coerência com nosso processo histórico, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável. Ao contrário, se aprovada qualquer uma dessas versões, o País agirá na contramão de nossa história e em detrimento do nosso capital natural.”
Ontem, a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, afirmou que Dilma está disposta a vetar parte das mudanças no projeto caso o governo não consiga fechar um acordo para votação no Congresso em alguns pontos críticos do texto. A presidente não concorda com a possibilidade de anistia para quem desmatou ilegalmente e não abre mão da obrigatoriedade da reserva legal e da recomposição de áreas de preservação permanente (APPs), segundo a ministra.