Fim de governo esvazia a participação brasileira no G20

Fim de governo esvazia a participação brasileira no G20

Sem presença de Bolsonaro, Brasil será representado no encontro pelo ministro de Relações Exteriores, Carlos França

AE / R7

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Recluso no Palácio da Alvorada desde a derrota na eleição, o presidente Jair Bolsonaro não tem, até agora, presença prevista nas reuniões de cúpula do G20, encontro que reúne as 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia.

Se não viajar, de fato, a Bali, na Indonésia, a participação brasileira no evento, já bastante esvaziada por se tratar de um governo em seus últimos dias, deve perder ainda mais em importância.

Salvo mudança de plano de última hora, o Brasil será representado pelo ministro de Relações Exteriores, Carlos França. Especialistas em relações internacionais esperam uma atuação discreta do chanceler.

Estrategista-chefe do Voiter, Roberto Dumas afirma que, com a troca de governo, espera-se um retorno do Brasil às relações multilaterais, com o país apresentando ao mundo uma aguardada nova agenda ambiental. "O Brasil voltou ao cenário internacional. Não significa que é um protagonista, mas que agora tem muito mais a dizer, principalmente em relação ao meio ambiente", analisa Dumas.


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