"Gabinete do ódio" ajudou a organizar atos golpistas, afirma Paulo Pimenta

"Gabinete do ódio" ajudou a organizar atos golpistas, afirma Paulo Pimenta

Ministro de Comunicações afirmou por meio das redes sociais que estrutura continua operando

AE

Paulo Pimenta disse que "não haverá cercadinhos" e defendeu liberdade para trabalho da imprensa.

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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta (PT), afirmou que o chamado "gabinete do ódio" - como é chamada a estrutura construída durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para promover notícias falsas e ataques à democracia - continua operando e foi utilizado para organizar os atos golpistas do último domingo, 8. Ao todo, foram 8 tuítes sobre o tema.

"Uma poderosa máquina de comunicação com recursos públicos e privados, legais e ilegais, esteve no centro da estratégia de poder de Bolsonaro. Grande parte desta estrutura segue atuando e foi por onde os atos criminosos foram organizados. O 'gabinete do ódio' não se desfez", escreveu o ministro. 

Pimenta escreveu que o governo Bolsonaro gastou R$ 300 bilhões para tentar "se manter no poder" entre outras fontes de recursos privados, que segundo foram utilizados para promover desinformação. "Fora a quantia de recursos não contabilizada oficialmente, de setores que tinham interesse em sua vitória, e despejaram rios de dinheiro para promover o medo o ódio e as Fake News." 

No post , ele defendeu a construção de uma "rede de defesa da verdade" contra a disseminação de fake news e acrescentou que medidas  serão tomadas pela Secretaria. "O decreto de criação da Secretaria será publicado no dia 24/1 e até lá estamos planejando a estrutura e tarefas da comunicação institucional do governo. Paralelo a isso precisamos reativar a rede de defesa da verdade "

 


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