Governo cobrará que plataformas de redes sociais monitorem casos de violência em escolas, diz Dino

Governo cobrará que plataformas de redes sociais monitorem casos de violência em escolas, diz Dino

Ministro afirmou que a pasta vai editar normas cabíveis para que as plataformas também ajudem em casos específicos

AE

Ministro Flávio Dino que disse que espaço aéreo sobre a Terra Indígena Yanomami vai ser fechado

publicidade

O governo federal vai se reunir a partir da segunda-feira, 10, com plataformas de redes sociais para cobrar um reforço no monitoramento de conteúdos relacionados a discurso de ódio e articulação de atos violentos em escolas. "Nesta semana vamos conduzir reuniões para que plataformas sejam chamadas a terem mais cuidado", afirmou nesta sexta-feira, 7, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em entrevista à GloboNews.

Dino disse acreditar na autorregulação do setor, mas afirmou que a pasta vai editar normas cabíveis para que as plataformas também ajudem nesses casos específicos. "Assim como as plataformas atuam de modo eficiente em relação ao combate à pedofilia, por exemplo, é essencial que eles também monitorem a circulação desses outros conteúdos criminosos", completou.

A atuação da pasta é a mais imediata, disse Dino, mas outra prioridade é a frente do Ministério da Educação na prevenção de ataques como o que ocorreu em Blumenau nesta semana e causou a morte de quatro crianças.

Sobre os R$ 150 milhões anunciados pelo governo para medidas de prevenção a este tipo de violência, o ministro afirma que a destinação não será definida por Brasília, mas a partir das demandas de cidades e municípios. "Certamente terão cidades que vão apresentar projetos como a ronda de veículos por escolas, enquanto outras terão necessidades maiores", afirmou.

Na quinta-feira, 6, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou o início da Operação Escola Segura, com o objetivo de realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas de todo o país.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895