Governo do DF mantém empresas citadas por propina
Governador em exercício alegou que contratos foram prorrogados porque serviços são essenciais
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A suspeita não inibiu a permanência no governo de empresas como Link Net, Politec Tecnologia, Uni Repro, Adler Assessoria, Manchester Serviços e Juiz de Fora Serviços Gerais, entre outras citadas na investigação. Ontem, o Diário Oficial do Distrito Federal publicou, por exemplo, a prorrogação, até 2011, de um contrato entre a Secretaria de Estado de Governo e a Adler Assessoramento e Representações Ltda. Em três anos, a Adler recebeu, pelo menos, R$ 26,5 milhões do governo, dos quais R$ 9 milhões oriundos dessa secretaria.
Procurado pelo Estado, o governador em exercício alegou, por meio de sua assessoria, que os contratos "foram prorrogados pelos titulares das respectivas secretarias, porque os mesmos prestam serviços considerados essenciais".
Wilson Lima também é candidato nas eleições indiretas que vão escolher dia 17 de abril o sucessor de José Roberto Arruda, preso na Polícia Federal e cassado por infidelidade partidária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.