Governo espera trégua em greve dos caminhoneiros, diz Marun
Petrobras anunciou redução de 10% de valor de diesel em refinarias por 15 dias
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• Ações da Petrobras caem mais de 10%, após flexibilização da política de preços
• Greve só termina com sanção de alíquota zero do PIS-Cofins, diz Abcam
"Vamos nos reunir não mais como ontem, apenas ouvindo, mas já tendo tomado medidas concretas e entendemos que podem resultar numa trégua para que, daí sim, as outras reivindicações, que são muitas, possam ser analisadas com mais tempo e com a necessária responsabilidade", disse em entrevista a jornalistas após reunião com o presidente Temer e ministros para buscar soluções para a paralisação. "Algumas atitudes já foram tomadas que vem ao encontro do que foi reivindicado. Se avançou em duas questões, o preço e a previsibilidade, que são muito cobradas nas reivindicações que nos fazem", disse.
Na manhã desta quinta-feira, o presidente Michel Temer reuniu-se por cerca de duas horas com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia; do Planejamento, Estevam Colnago; da Casa Civil, Eliseu Padilha; dos Transportes, Valter Casimiro Silveira; de Minas e Energia, Moreira Franco; o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid; e da Secretaria de Governo, Carlos Marun. A reunião foi preparatória para a nova rodada de conversas com os caminhoneiros marcada para as 14h de hoje.
O governo busca soluções para encerrar a paralisação que já dura quatro dias. Mais cedo, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que a mobilização dos caminhoneiros só será encerrada quando o presidente Michel Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS-Cofins incidente sobre o diesel.