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Governo não pediu alteração sobre empresa de Cingapura, diz diretora

Previsão de pagamento à Madison Biotech foi apontada por servidor como uma das irregularidades na compra da Covaxin

Emanuela Medrades afirmou que o Ministério da Saúde não pediu nenhuma alteração em relação à nota e ao pagamento à Madison Biotech | Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado / Divulgação / CP

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, afirmou nesta quarta-feira à CPI da Covid que a Madison Biotech, empresa que aparece nas invoices (faturas de importação) da compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde e que tem sede em Cingapura, pertence ao laboratório indiano Bharat Biotech e é frequentemente utilizada como pessoa jurídica de contratos internacionais.

Segundo ela, o Ministério da Saúde não pediu nenhuma alteração em relação à nota e ao pagamento à empresa. Eventual pedido de mudança teria sido atendido, explica.

A Precisa é a representa brasileira da Bharat e negociou a compra da vacina Covaxin com o governo brasileiro. O imunizante é o mais caro entre os negociados pelo governo federal, e o contrato de R$ 1,6 bilhão, alvo de denúncias, já foi suspenso pelo governo. A previsão de pagamento a uma empresa de Cingapura, país que por anos foi considerado um paraíso fiscal pelo governo brasileiro, é um dos pontos questionados e alvo dos senadores da CPI. Além disso, a Madison não é citada no contrato original da compra da Covaxin pelo governo.

"O ministério poderia ter falado eu não quero, e nós teríamos feito a alteração, o que não aconteceu", afirmou. Ela diz que, segundo a Bharat, a Madison é a empresa que utilizam "há alguns meses para fazer todas as transações internacionais".

Nova versão

A diretora mudou sua versão sobre o envio da invoices ao Ministério da Saúde para o contrato da compra da vacina Covaxin pelo governo, afirmando à CPI da Covid que a primeira comunicação nesse sentido se deu apenas no dia 22 de março.

Em março, antes de estourarem denúncias de supostas irregularidades no contrato, ela afirmou em debate virtual promovido pelo Senado que havia enviado invoices no dia 18 de março.

R7