Governo tentará impedir reposições salariais para servidores do Judiciário estadual
Aumento será votado na Assembleia nesta terça-feira
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Em julho, o governo tentou e conseguiu adiar o avanço da tramitação das propostas por cinco semanas consecutivas. Os principais argumentos contrários à concessão foram os da falta de recursos, já que o impacto seria de cerca de R$ 200 milhões por ano, e também a situação dos servidores do Executivo, que além do parcelamento dos salários há 33 meses, irão amargar quatro anos de congelamento nos salários.
No campo jurídico, a justificativa é de que mesmo se tratando de reposição, não ganho real, a iniciativa estaria vedada e poderia ter sido colocada em prática até no prazo máximo de seis meses antes das eleições. “Sabemos das dificuldades de tentar frear esta iniciativa, especialmente em ano eleitoral”, afirmou à coluna um dos articuladores políticos do Piratini. Se apesar do esforço para barrar o avanço das propostas o Executivo acabar vencido, a tendência é a de que o governador José Ivo Sartori vete os projetos.