Indicados no Ministério das Comunicações são críticados por aliados do governo Lula

Indicados no Ministério das Comunicações são críticados por aliados do governo Lula

Nomes de servidores que estiveram em gestões passadas do PT são alvo de críticas por também terem trabalhado no governo Bolsonaro

R7

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Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm criticado alguns dos nomes escolhidos pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, para compor secretarias da pasta, apesar do alto grau de conhecimento técnico e da experiência de décadas dos servidores em postos importantes da administração pública.

A base de apoio mais radical ao chefe do Executivo se diz incomodada pelo fato de determinados secretários terem trabalhado para o governo durante os quatro anos do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os servidores que são alvo dos ataques, no entanto, também ocuparam cargos nas gestões anteriores de Lula, entre 2003 e 2010, e ao longo dos governos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de 2011 a 2016.

Um dos nomes criticados pelos petistas é o de Maximiliano Salvadori Martinhão, escolhido para a Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, órgão que ele já havia chefiado entre 2011 e 2016.

Martinhão tem mais de 30 anos de experiência no setor. Ao longo da carreira profissional, desempenhou funções na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entre 2003 e 2010, foi secretário Nacional de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) de 2016 a 2017 e presidiu a Telebras entre 2017 e 2018.

Além disso, Martinhão ocupou o posto de secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC de 2018 a 2019 e foi assessor especial do ex-ministro Marcos Pontes de 2019 a 2020. Outro cargo exercido por ele foi o de secretário de Radiodifusão no Ministério das Comunicações.

A atual secretária-executiva do Ministério das Comunicações, Sônia Faustino Mendes, também virou alvo, apesar de atuar no serviço público há mais de 30 anos e ser servidora de carreira da Anatel desde 2005. Alguns dos cargos que ela já ocupou foram os de diretora do Departamento de Gestão Estratégica no Ministério da Integração Nacional entre 2013 e 2015 e assessora Especial da Presidência da República de 2016 a 2018.

Outro servidor questionado pelos petistas é o Secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Wilson Diniz Wellisch. Ele é servidor de carreira da Anatel desde 2011. Na agência, atuou na Superintendência de Serviços Privados e foi assessor da Gerência de Controle de Obrigações de Universalização e Ampliação do Acesso; superintendente de Outorga e Recursos à Prestação Substituto; superintendente de Fiscalização; e presidente substituto.


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