Instituto Lula critica violência contra ex-presidente na Lava Jato

Instituto Lula critica violência contra ex-presidente na Lava Jato

Nota questiona necessidade de mandado de condução coercitiva para petista

Correio do Povo

Instituto Lula critica violência contra ex-presidente na Lava Jato

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O Instituto Lula divulgou uma nota nesta sexta-feira criticando a 24ª fase da operação Lava Jato, que teve como principal alvo o ex-presidente. A manifestação repudia a "violência" praticada contra o petista e sua família. "É uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal e injustificável", diz.

A nota ainda lembra que Lula costuma colaborar de maneira espontânea com todas as investigações. "Nada justifica um mandado de condução coercitiva contra um ex-presidente que colabora com a Justiça espontaneamente ou sempre que é convidado. Nos últimos meses, Lula prestou informações e depoimentos em quatro inquéritos, inclusive no âmbito da Operação Lava Jato. Dezenas de testemunhas foram ouvidas sobre estes fatos alegados pela Força tarefa, em depoimentos previamente marcados. Por que o ex-presidente Lula foi submetido ao constrangimento da condução coercitiva?", questiona.

O documento critica ainda a quebra de sigilo bancário e fiscal do Instituto Lula e da empresa LILS Palestras: "A Lava Jato já recebeu da Receita Federal, oficialmente, todas as informações referentes a estas contas, que foram objeto de minuciosa autuação fiscal no ano passado". "Nada justifica a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Lula, pois este sigilo já foi quebrado, compartilhado com o Ministério Público Federal e vazado ilegalmente para a imprensa, este sim um crime que não mereceu a devida atenção do Ministério Público", acrescenta.

"O Instituto Lula reafirma que Lula jamais ocultou patrimônio ou recebeu vantagem indevida, antes, durante ou depois de governar o País. Jamais se envolveu direta ou indiretamente em qualquer ilegalidade, sejam as investigadas no âmbito da Lava Jato, sejam quaisquer outras", finaliza a nota.

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