Intervenção no Rio é "decisão muito dura", tomada em "momento extremo", diz Maia
Para ele, ação das Forças Armadas deve ser de curto prazo e que gere resultado
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Em café da manhã com jornalistas, Maia disse que não sabe qual o prazo de intervenção e que agora é preciso estabelecer as regras e as estratégias do governo. Ele lembrou que a ação é algo excepcional, desde a Constituinte de 1988. Maia disse ainda que, com a intervenção, a agenda de segurança passa a ter prioridade tanto no Executivo quanto no Congresso Nacional. No encontro com a imprensa, Maia ressaltou que a situação do Rio de Janeiro é a última opção diante do descontrole na área da segurança.
Para ele, é preciso que a intervenção seja de curto prazo e que gere resultado. Ele anunciou que haverá outra reunião nesta sexta para discutir os prazos da intervenção, perto do horário do almoço. "Acho que o governo e o Congresso precisam pensar em agenda para endurecer as leis em relação a tráfico de drogas e armas. Não é apenas a intervenção, é a necessidade de ter leis mais duras e modernizá-las", declarou.