Interventor do DF diz que "homens profissionais" estavam no ataque em Brasília

Interventor do DF diz que "homens profissionais" estavam no ataque em Brasília

Segundo Cappeli, eles tinham conhecimento do terreno da Praça dos Três Poderes

Correio do Povo e R7

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O interventor do Distrito Federal (DF), Ricardo Cappelli, afirmou nesta segunda-feira que o ataque de vândalos em Brasíliano último dia 8, tinha a presença de "homens profissionais", e não somente do público civil. Conforme a linha de investigação, a hipótese ganha força com base no depoimento de um sargento e oficial feridos no ato antidemocrático.

O sargento, de acordo com Cappelli, precisou receber vários pontos na cabeça. "Ele falou: secretário, nós não estávamos apenas enfrentando manifestantes. Existiam homens no campo de batalha com conhecimento no terreno, com conhecimento de táticas de combate, com características profissionais", destacou.

Cappelli considera grave a afirmação do agente e ressalta que ainda não está claro quem eram as pessoas mais bem preparadas no dia do ataque. "Tenho plena confiança nos profissionais da Polícia Militar e tenho que considerar o depoimento de um policial ferido. Eles têm muito conhecimento, estão acostumados a diferenciar um manifestante exaltado. Uma outra coisa é um profissional", acrescentou. 

Operação

A PF (Polícia Federal) iniciou a operação Ulysses, nesta segunda-feira, que busca cumprir cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária contra suspeitos de participar e financiar os atos de vandalismo ocorridos no dia 8 deste mês na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Os alvos são investigados por associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.

Segundo a PF, a investigação começou com o objetivo de identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias que cortam Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, e a organização das manifestações em frente aos quartéis do Exército na cidade.


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