Investigação de atos antissemitas é tratada no Palácio Piratini

Investigação de atos antissemitas é tratada no Palácio Piratini

Sinagoga de Pelotas foi atacada com pichações e tentativa de incêndio

Heron Vidal

Reunião no Palácio do Piratini tratou de investigações sobre o atentado à sinagoga de Pelotas

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Audiência do governador José Ivo Sartori ao cônsul-geral de Israel em São Paulo, Dori Goren, e à diretoria da Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS), tratou das investigações sobre o atentado à sinagoga de Pelotas, ocorrido na madrugada do dia 17 de maio. O secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, participou.

Paredes da Sociedade Israelita de Pelotas foram pichadas com mensagens de apoio à causa palestina e ameaças à comunidade. Houve tentativa de incêndio do prédio com líquido inflamável. Foram quatro ataques ao templo, com pichações, em seis meses. Goren anunciou ao governador que será promovido um manifesto de alerta e contra o antissemitismo no município.

Na reunião, ocorrida no Palácio Piratini, Sartori comunicou que o Estado enviará representante ao ato. O governador também manifestou seu repúdio às agressões à comunidade judaica e determinou, desde o primeiro dia, a apuração do crime para que as investigações identifiquem os responsáveis. O trabalho, realizado sob sigilo, é conduzido pela Polícia Civil.

Goren justificou que a solicitação ao governo do Estado, de reforço nas medidas de segurança, é uma ação importante para inibir ações de vandalismo, que possam vir a se transformar numa onda de agressões e violências contra comunidade judaica. Schirmer sugeriu, para facilitar o trabalho de investigação, o uso de câmeras de videomonitoramento na sinagoga.

Além do presidente da FIRS, Zalmir Swartzman, estiveram na audiência o vice-presidente, Albert Pozyomic, e o presidente do Conselho Geral de Entidades da Federação Israelita, Henry Chmelnistky.

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