Jaques Wagner diz que Temer foi vítima de "intrigas"

Jaques Wagner diz que Temer foi vítima de "intrigas"

Ministro Edinho Silva também saiu em defesa do vice-presidente

Agência Brasil e AE

Jaques Wagner defendeu vice-presidente Michel Temer

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O ministro da Defesa, Jaques Wagner, apoiou nesta segunda-feira o vice-presidente da República, Michel Temer, em razão de suas declarações recentes sobre a popularidade do governo. Wagner disse que a fala de Temer de que "nenhum governo resiste três anos e meio com esse índice de popularidade" é "óbvia".

Para Jaques Wager, as pessoas deram uma "conotação diferente" ao que foi dito pelo vice-presidente. "É óbvio que todos nós que estamos no governo estamos trabalhando para que o índice de aprovação do governo cresça. Ninguém acha bom ter 7%, 8%, 9% (de aprovação)". O ministro disse que Dilma chegará sim ao fim de seu mandato porque o “processo de recuperação já começou”.

O ministro da Defesa disse que há pessoas querendo "fazer intrigas" contra o vice-presidente, mas Temer continua contando com o apoio dos colegas de governo. "Pessoalmente não vejo nenhum constrangimento e continuo assinando embaixo das declarações dele. Temer é um homem que tem uma história, é um constitucionalista e eu acho que tem muita gente que gostaria de intrigá-lo. E eu tenho certeza que todo trabalho que ele está fazendo é no sentido de desfazer essa intriga. Pelo menos comigo a conversa foi exatamente essa e eu continuo tendo o maior apreço por ele".

No domingo, a assessoria de imprensa do vice-presidente divulgou nota na qual afirma que Temer não é um "frasista" e que age dentro dos limites da lei. Na nota, a assessoria também afirma que Temer não tem atitudes conspiratórias e que "a divisão e a intriga são hoje grandes adversárias do Brasil", agravando a crise política e econômica.

Edinho Silva: Temer é leal à presidente Dilma e símbolo de governo de coalizão

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, também saiu em defesa de Michel Temes. Ele classificou o vice-presidente como um aliado "muito correto" e "leal" à presidente Dilma Rousseff.

Edinho afirmou que Temer era um símbolo da coalizão partidária de sustento ao governo federal. "O vice-presidente Michel Temer é o maior símbolo dessa união do PT com o PMDB, da
construção de um governo de coalizão de muitos partidos", disse o ministro.

"Ele tem sido muito correto com a presidente Dilma, muito leal e tem trabalhado para a construção de um ambiente político para que o Brasil supere as dificuldades. Tem sido muito importante na construção da governabilidade então não precisaria de nota para reforçar tudo isso; os gestos, os atos concretos do Temer falam muito mais do que palavras", concluiu.

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