Luciana Genro abre voto pessoal em Tarso para o Piratini
Possível reeleição pode manter comprometida carreira política da ex-candidata à Presidência
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O problema é que, caso ocorra, a reeleição de Tarso vai seguir comprometendo a vida pública da ex-deputada federal. Nesse contexto, Luciana Genro se mantém impedida de disputar mandatos eletivos no Rio Grande do Sul por força da legislação eleitoral. O entendimento é de transferência de prestígio do governador para a filha, em função do cargo, mesmo que ela pertença a uma sigla de oposição.
O presidente do PSol, Pedro Ruas, eleito deputado estadual, reiterou que a postura do partido segue sendo a mesma. “Seja Tarso ou Sartori, nós somos um partido com a certeza de que vamos ser oposição ao futuro governo, independente de quem for o vencedor nas eleições. Não vamos nos vender a uma antiga política de interesse por cargos em troca de apoio”, declarou.
Entretanto, o partido não prevê retaliações a Luciana Genro pela posição anunciada. O ponto de vista é de que se trata de uma escolha pessoal. “Ela tem esse direito, não foi proibido ao filiado ou militante o direito de se manifestar. A nossa posição é política”, ponderou.
Para o Palácio do Planalto, o PSol manteve neutralidade, mas recomendou os filiados a não votar em Aécio Neves, do PSDB. Luciana também não pretende abrir o voto para a Presidência.