Lula conversa com premiê japonês sobre Ucrânia e reforma do Conselho de Segurança da ONU

Lula conversa com premiê japonês sobre Ucrânia e reforma do Conselho de Segurança da ONU

Presidente foi convidado por Fumio Kishida a visitar o país durante a reunião do G7, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de maio

AE

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi convidado pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, a visitar o país durante a reunião do G7, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de maio, em Hiroshima. O petista aceitou o convite, mas vai avaliar se a viagem ocorrerá neste período ou em outra ocasião, segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República.

A última participação do Brasil no G7 aconteceu em 2008, no segundo mandato de Lula. A cúpula reúne Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

Lula e Kishida conversaram na noite de quinta-feira, 6, por telefone. De acordo com a Secom, eles também falaram sobre a guerra na Ucrânia e discutiram a conjuntura internacional nas Américas e na Ásia. Lula ainda convidou Kishida a visitar o Brasil.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão, a conversa durou aproximadamente 25 minutos. Lula e Kishida "trocaram opiniões sobre a situação na Ucrânia e no Leste Asiático, incluindo China e Coreia do Norte".

Brasil e Japão atuarão este ano como membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU e, segundo o comunicado do governo japonês, "trabalharão juntos na reforma do Conselho de Segurança."

O órgão hoje é composto por Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China como membros permanentes e Lula tem defendido que o conselho deveria ampliar seu quadro com países africanos e outras nações como Brasil, Alemanha, Índia, Japão, México e Argentina.

Lula está desde a noite de quinta-feira, 6, na casa dele, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, de onde conversou com Fumio Kishida. Ele deve ficar na capital paulista até o fim da tarde desta sexta-feira, quando retorna para Brasília. Não estão previstas agendas oficiais do petista durante a passagem pela cidade.


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