Lula deve voltar a despachar do Palácio do Planalto nesta quarta-feira (29), diz chefe da Secom

Lula deve voltar a despachar do Palácio do Planalto nesta quarta-feira (29), diz chefe da Secom

Presidente foi diagnosticado com pneumonia e influenza A e, desde sexta-feira (24), estava despachando do Alvorada

R7

Presidente foi diagnosticado com pneumonia e influenza A e, desde sexta-feira (24), estava despachando do Alvorada

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve voltar a despachar do Palácio do Planalto a partir desta quarta-feira (29). O petista foi diagnosticado com pneumonia e influenza A e, desde a última sexta-feira (24), estava com agendas internas no Palácio da Alvorada.

"A partir de amanhã o presidente volta a despachar do Palácio do Planalto. A recuperação está cada vez melhor. O presidente está disposto, concluindo a medicação, pelo menos a parte mais intensa. Está com várias agendas durante o dia, com muita disposição", afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta.

De acordo com a agenda oficial desta terça-feira (28), Lula se reuniu pela manhã com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e com o chefe de gabinete do chefe do Executivo, Marco Aurélio, mais conhecido como Marcola. O presidente se encontrou, no início da tarde, com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e Miriam Belchior (secretária-executiva da Casa Civil).

Lula teve despachos no Palácio da Alvorada após ter sido diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A. A doença fez o governo brasileiro cancelar a viagem à China, que aconteceria no último fim de semana. A decisão foi comunicada às autoridades chinesas, com a reiteração do desejo de marcar uma visita em uma nova data.

Apesar de focar nas agendas internas, Lula deve acompanhar de perto a semana no Congresso Nacional; isso porque há previsão de uma força-tarefa para a votação de medidas provisórias do governo. As votações vão ocorrer em meio a uma briga entre os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, quanto ao modo de análise das medidas provisórias.

Outro ponto sensível é o novo arcabouço fiscal, que vai nortear os gastos públicos do país e vai substituir o teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior. A medida já está pronta, mas a divulgação sofreu um atraso por causa das divergências dentro da própria equipe do governo e do PT.

O presidente da República pediu ao ministro da Fazenda uma apresentação prévia do texto a líderes no Congresso e a economistas como forma de garantir um alinhamento para que as regras não enfrentem resistência. Uma nova reunião está marcada para quarta-feira (29) para discutir a medida.


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