Lula se encontra com presidente e primeiro-ministro de Portugal neste sábado

Lula se encontra com presidente e primeiro-ministro de Portugal neste sábado

Entre acordos previstos, estão equivalência dos estudos do ensino fundamental e memorando dos direitos de pessoas com deficiência

R7

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se encontrar neste sábado com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, e o primeiro-ministro do país, António Costa. Será o primeiro dia de agendas oficiais do petista em terras portuguesas.

De acordo com a agenda, Lula vai se encontrar de forma restrita com Rebelo no Palácio de Belém, às 11h30min. Depois, o encontro se dará de forma ampliada, com a presença de outros membros de ambos os governos, e seguida de declaração à imprensa, às 12h15min.

Na sequência, Lula vai almoçar com o primeiro-ministro, no Centro Cultural de Belém, e depois vai se reunir com ele de forma restrita. Às 15h15min, o presidente brasileiro participa da XIII Cimeira Luso-Brasileira, seguida de assinatura de atos e outra declaração à imprensa. Entre os acordos estão, por exemplo, memorando de entendimento de cooperação da agência espacial brasileira, acordo de equivalência dos estudos do ensino fundamental entre os dois países e memorando dos direitos de pessoas com deficiência.

Programação

No domingo, a agenda de Lula está sem compromissos, por enquanto, o que sugere que ele vá ter um dia livre nas terras portuguesas. Na segunda-feira, o presidente segue para Matosinhos, no norte de Portugal, para participar de um fórum empresarial em que temas como energia, mobilidade, saúde, tecnologia e inovação serão debatidos. O presidente retorna para Lisboa no mesmo dia em um cargueiro KC-390, produzido pela Embraer.

Ainda na segunda-feira, Lula vai assinar o diploma do prêmio Camões concedido ao cantor brasileiro Chico Buarque, em 2019. A honraria não foi entregue por falta de assinatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Lula pelo mundo

A viagem do petista ocorre a menos de uma semana de sua ida à China. O giro de Lula tem ainda como contexto a tentativa de marcar uma posição de independência do Brasil sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, que já dura mais de um ano, após as declarações polêmicas feitas pelo presidente brasileiro aos Estados Unidos e à União Europeia.

Lula afirmou, no último domingo, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, que os EUA e a Europa contribuem para o prolongamento da guerra e defendeu a criação de uma espécie de G20 para restabelecer a paz. A fala causou reação, e a Casa Branca disse que o petista está "papagueando" o discurso adotado pela Rússia para negar que tem culpa pela invasão.


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