Maia rejeita a ideia de suspender intervenção no Rio

Maia rejeita a ideia de suspender intervenção no Rio

Pré-candidato ao Palácio do Planalto afirmou que medida instabiliza intercessão

AE

Pré-candidato ao Palácio do Planalto afirmou que medida instabiliza intercessão

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O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) discordou, nesta sexta-feira, da proposta de suspender a intervenção federal na segurança pública do Rio para que o Congresso Nacional possa votar a reforma da Previdência ainda neste ano, logo após as eleições. Pré-candidato à sucessão no Palácio do Planalto, Maia criticou a ideia do presidente Michel Temer. A avaliação do presidente da Câmara é de que a medida provocaria "insegurança" no andamento da intervenção.

"Acho que o presidente está tratando de muitas variáveis que não controla", disse Maia ao jornal O Estado de S. Paulo. "Ele não controla o nome do novo presidente, não controla a agenda de campanha nem a da Câmara e do Senado", afirmou. Mesmo com críticas à intervenção, Maia afirmou que a ação federal no Estado é necessária e está com o cronograma atrasado porque falta aprovar um projeto de crédito para a estrutura administrativa sair do papel.

"Isso significa que o interventor (general Braga Netto) não conseguiu ainda nem usar aquele R$ 1,2 bilhão liberado para o Rio", comentou. "É preciso primeiro resolver isso para depois votar a reforma da Previdência. Uma coisa de cada vez", continuou. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), as mudanças na aposentadoria só podem ser votadas se a intervenção for revogada.

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