Mais de 2,4 mil professores estaduais são promovidos

Mais de 2,4 mil professores estaduais são promovidos

Número, referente a 2012 e 2013, colocou em dia o plano de carreira

Karina Reif

Secretário de Educação do Estado, Jose Clovis de Azevedo realizou coletiva de imprensa nesta terça-feira

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Mais de 2,4 mil professores estaduais foram promovidos nessa terça-feira. O número, referente a 2012 e 2013, colocou em dia o plano de carreira. Nos últimos quatro anos, a soma chegou a 34,2 mil trabalhadores. Segundo o secretário de Educação do Estado, Jose Clovis de Azevedo, havia um atraso de 12 anos e o aumento de 10% no salário básico eleva também os benefícios que incidem sobre os vencimentos.

Em coletiva à imprensa, ele fez balanço dos investimentos para a área realizados durante o governo Tarso Genro. Na avaliação de Azevedo, a prioridade na distribuição dos recursos para a recuperação física das escolas, compra de material didático, modernização tecnológica, além da qualificação das condições de trabalho do Magistério resultou na elevação dos índices de avaliação dos alunos.

Apesar do reajuste de 76% nos salários, representando crescimento de 50% do aumento real, o governo não conseguiu pagar o Piso Nacional dos Professores. “Nós gostaríamos de ter pago. Não pagamos porque não havia possibilidade, mas continuando a recuperação salarial dos professores em mais quatro anos é possível chegar ao piso”, observou Azevedo.

Na opinião do secretário, os servidores entenderam as dificuldades financeiras. “Apesar de não receberem o piso que gostariam e merecem receber, eles viram que havia um esforço de chegar ao máximo a capacidade do Estado para melhoria do salário”, explicou.

O transporte escolar (R$ 417,7 milhões) e as obras em escolas (R$ 402 milhões) foram as áreas que mais demandaram volume de investimentos. Em quatro anos, o governo iniciou 2.795 reformas em 1.555 instituições de ensino. Do total, 679 unidades já tiveram as remodelações concluídas e outras 876 seguem com melhorias em execução. O secretário afirmou que restam 500 escolas a receberem obras.

“O próximo governo recebe um potencial de quase R$ 460 milhões para concluir a recuperação física da rede”, disse o secretário, se referindo a uma parte dos recursos obtidos junto ao Banco Mundial e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que não foram utilizados, além da previsão de R$ 200 milhões de contrapartida do Salário Educação.

Entre as instituições que precisam de reforma está o Instituto Estadual Rio Branco e o Instituto de Educação Flores da Cunha. Este último já tem garantido R$ 19,6 milhões para o restauro, em licitação. O balanço também indicou investimento de R$ 132 milhões em material didático nos últimos quatro anos, R$ 93 milhões em modernização tecnológica, R$ 305,9 milhões em autonomia financeira para as escolas e R$ 310,7 milhões em alimentação.

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