Marcos Pereira pede demissão do Ministério da Indústria e Comércio Exterior

Marcos Pereira pede demissão do Ministério da Indústria e Comércio Exterior

Em carta de demissão, ex-ministro destaca acordos com Mercosul e Europa

Correio do Povo

Marcos Pereira pede demissão do Ministério da Indústria e Comércio Exterior

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O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, anunciou nesta quarta-feira que está deixando o cargo na gestão do presidente Michel Temer. Marcos Pereira alegou questões pessoais e partidárias como motivos para deixar o cargo.

Em sua carta de exoneração, entregue no início da tarde de hoje, Pereira destaca acordos feitos com a Argentina no setor automobilístico, além dos avanços nas negociações com a União Europeia. Além disso, ressaltou os resultados positivos da balança comercial - 2016 e 2017 com superávit. Lembrou que atuou no lançamento do programa Brasil Mais Produtivo, oferecido em 15 estados. 

Pereira destaca ainda que durante sua gestão no MDIC não fez grandes mudanças estruturais para acomodar aliados. "Espero ter honrado o setor produtivo brasileiro, o meu partido, o PRB - desde a Executiva Nacional, as bancadas federais, estaduais cada um dos filiados do imenso Brasil - e aos meus colegas ministros. Despeço-me", escreveu.

No texto, Pereira lista algumas das ações que fez durante sua gestão e lamenta não ter entregado uma política automotiva compatível com a "grandeza e importância" dessa cadeia produtiva. Na lista de realizações, Pereira destaca, por exemplo, a renovação por 5 anos do acordo bilateral automotivo com a Argentina. "Fortalecemos os laços com o nosso principal parceiro na América do Sul", diz.

Presidente nacional do PRB, Pereira assumiu o posto em maio de 2016, logo após Temer assumir a Presidência durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

É a terceira baixa na esplanada dos ministério em menos de um mês. No início de dezembro, Antonio Imbassahy (PSDB) deixou a Secretaria de Governo, sendo substituído por um membro da tropa de choque do governo no Congresso, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS). Já na semana passada foi a vez do ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira deixar o cargo.

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