Marina deve manter alianças se for candidata, diz presidente do PPS
Roberto Freire defendeu que a ex-senadora assuma o comando da chapa
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Segundo Freire, o PPS foi o primeiro partido da coligação a defender o nome de Marina, mas cabe ao PSB chamar a reunião – prevista para quarta-feira - para propor oficialmente sua indicação. "Ninguém mais qualificada que a Marina para substituir Eduardo. Marina era a vice, estava compromissada com o partido e ninguém tem mais presença político-eleitoral que ela na aliança".
Freire disse que o que se espera de Marina é que ela assuma o papel de candidatura de oposição, mas que as diferenças de postura existem. "Não se pode esperar que ela tenha, do ponto de vista da economia, a mesma posição que o Eduardo tinha. Será que ela vai ser contundentemente crítica ao governo?".
Para ele, a criação da Rede não é uma preocupação. "Quando ela entrou para o PSB sabiam que ela formaria o Rede. O que vão fazer, inventar agora uma candidatura de raiz do PSB? Não, até porque se isso ocorresse o PPS não estaria junto".
Freire foi recebido no aeroporto de Recife pelo ex-ministro Raul Jungmann. Eles visitam a família de Campos na tarde deste sábado. No mesmo voo, chegaram também os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
"Segunda-feira começa uma nova eleição. É como se essa disputa tivesse três turnos. O primeiro acabou com a morte trágica de Eduardo. Agora tudo muda e as chances de um segundo turno são maiores", disse Rodrigues.